Tainá Karnopp

Ramo: Santa Cruz do Sul

Distrito: Santa Cruz do Sul Brasil

Cidade: Santa Cruz do Sul – RS

Idade: 18 anos.

  

   Minha história começou em outubro de 2011, quando me tornei amiga de uma moça chamada Lisiane. Ela sempre foi membro da Igreja e naquele mês havia me convidado para participar de uma reunião. Eu, como boa amiga, aceitei. Nunca esquecerei aquele dia. Lembro que meu primeiro contato com a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi bem estranho. Como a capela estava em reforma (eu só descobri muito tempo depois), as reuniões estavam sendo realizadas em uma casa simples, mas bem ajeitada. Lembro que eu e minha amiga combinamos de nos encontrar no centro e depois assistir à reunião. E assim foi, mas quando eu cheguei naquela casa, me senti mal, no começo, pois todas as moças usavam vestidos ou saias, muito bem arrumadas e todos os rapazes de terno, também muito bem vestidos e eu chegara lá com a roupa mais simples que poderia estar usando naquele dia. Bom, naquele domingo de outubro, estava acontecendo a Conferência Geral e começamos a assistir. Mas parte de mim só pensava em ir embora. Alguns dias depois disso, minha amiga e dois missionários foram até minha casa. Recebi as primeiras lições sobre a restauração do evangelho, mas não me senti muito tocada e não dei muita bola. Pra falar a verdade, isso demorou a acontecer. Lembro que eu assistia muito seguido as reuniões da Igreja, pois passava muitos finais de semana na casa da Lisiane e sempre acompanhava ela e sua família nos domingos. Mesmo não sendo membro naquela época, conheci muitos Élderes e fiz muitos amigos na Igreja. Então, fui presenteada pela minha amiga com O Livro de Mórmon. Sempre gostei muito de ler, então, encarei o desafio. Eu lia, mas nunca ponderava ou orava a respeito. Bem, essa briga durou muito tempo até que comecei a receber novamente - e pra valer - os ensinamentos dos Élderes. Estabeleci o compromisso de recomeçar a leitura do Livro de Mórmon e orar a respeito de tudo que me fora ensinado. Eu havia perdido meu pai recentemente e buscava respostas e conforto para saber se um dia poderia estar com ele de novo. Lembro de orar todas as noites e pedir que Deus me revelasse aquelas coisa se elas fossem para o meu bem e que pudesse abrir minha mente nas próximas lições com os Élderes. E, em uma tarde na capela, com os Élderes e a Lisiane, recebi uma lição e me foi pedido que fizesse uma oração. Nunca esquecerei esse dia também! Iniciei a minha oração da forma mais simples e humilde que pude e logo me senti em direta e profunda comunicação com o Senhor. Parecia que não havia mais nada no mundo além daquele momento e daquele sentimento. E logo eu estava chorando, pois senti algo diferente de qualquer coisa que possa ter sentido em toda a minha vida. E, naquele instante, soube que todas essas coisas são verdadeiras. Adquiri meu testemunho da forma mais mansa, doce e marcante, que jamais poderia imaginar! Naquele dia, decidi que iria me batizar. Demorei algum tempo até realmente conseguir fazer isso, mas, enfim, no dia 2 de março de 2013 me batizei e fui confirmada no dia seguinte. Hoje sou muito grata a todo o esforço que minha amiga Lisiane fez para que eu pudesse saber dessas coisas, assim como a todos os amigos que fiz nessa jornada, especialmente ao Élderes Jacques, que jamais vou esquecer e espero poder retribuir o carinho que ele teve por mim sempre; ao Élder Batista que me ensinou com alegria e motivação absurdas; ao Élder Muniz que me ensinou a tomar tereré e foi meu amigo desde sempre; e ao Élder Medeiros, em quem depositei minha confiança para me batizar. Hoje, sou feliz de viver esse Evangelho. Sei, de todo meu coração, que nosso Pai Celestial nos ama e que seu Filho, Jesus Cristo, é nosso Salvador. Sei que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a Igreja verdadeira e viva e que O Livro de Mórmon pode, sim, mudar a vida das pessoas e fazerem-nas mais felizes! Sei dessas coisas, me esforçarei para que outras pessoas possam ser felizes também e compartilho tudo isso em nome de Jesus Cristo. Amém.